Sobre o livro: 1993 / “A Árvore da Vida” - ficção de aventura filosófica. O romance é interessante, antes de tudo, não por seus personagens ou reviravoltas, mas por suas ideias, o conceito de existência social do autor. Este conceito filosófico baseia-se numa compreensão não convencional do futuro da humanidade, enfaticamente não politizada, centrada na integração do mundo natural e do mundo humano num único sistema auto-organizado da Terra. Na criação de uma inteligência artificial abrangente - a Supermente, composta pelas Mentes de todos os “que nela vivem”, o autor vê a possibilidade de uma pessoa alcançar a “imortalidade”. “Se a humanidade vive apenas para si mesma, isso é conveniente? Existimos num Grande Sistema Auto-Organizado chamado Cosmos... Quem somos nós, os portadores da inteligência, neste enorme sistema? Parasitas de que ninguém precisa, vivendo apenas para si, ou uma etapa e parte do desenvolvimento deste sistema?” O romance “A Árvore da Vida” é uma tentativa de dar respostas a todas essas questões de forma artística. Ao mesmo tempo, o autor continua sendo principalmente um cientista que tenta traduzir em forma artística ideias científicas sobre a natureza catastrófica do futuro e as possíveis saídas para a crise que se aproxima. Segunda edição, corrigida e ampliada..